
A família tem um papel fundamental no momento da escolha profissional do adolescente, pois este muitas vezes não quer desagradar os pais. Neste momento é importantíssimo que os pais apóiem os filhos independentes da escolha que fizerem, respeitá-los como indivíduo e desta forma, o filho se tranqüilizará e fará a sua escolha pensando em si, em suas habilidades e naquilo que realmente gosta. Jamais os pais devem forçar o filho a realizar uma escolha. Percebe-se que em muitas das escolhas dos pais, tem haver com eles, seus sonhos e vontades e não com os sonhos do filho.
Ouve-se histórias de jovens que se formaram e entregaram o diploma para o pai no dia da formatura. Jovens que esperaram o pai morrer para fazer o que realmente gostavam. Ou seja, você que é pai ou mãe deixe seu filho fazer o que gosta, ele não tem que atender as suas expectativas. Somente deve atender as dele como pessoa, somente aquilo que faz sentido para ele.
Depois da escolha feita por influência dos familiares ou pela sociedade, este jovem entrará na faculdade e depois de um tempo sentirá o peso por esta escolha. Pois agora na faculdade tem maior dificuldade em renunciar sua escolha. Muitos nem chegam a finalizar seus cursos, outros finalizam, mas percebe-se que tudo aquilo não faz sentido em suas vidas. Muitos são vítimas de algumas doenças com depressão, estresse, ou com o uso de drogas.
Um estudo realizado em 2013 por estudantes de psicologia na UFRJ em 2007 revela que estudantes universitários dos cursos de odontologia possuíam maiores índices de ansiedade e o curso de Letras maiores índices de depressão. Aguiar (2007) aponta que há evidências que estudantes de medicina e odontologia têm risco maior que a população em geral de apresentarem sofrimento psíquico e ou transtornos mentais, além de serem mais vulneráveis aos efeitos do estresse.